Uma expedição para gente doida. A missão persistiu em colocar um Porta-Frotas (Bar & Grill) no sistema Hypau Aec IO-Z d13-0, mais conhecido como Arm's End. Eu estava registrado para esta expedição há muitos dias antes, mas problemas com a minha nave (e uma série de outros motivos) fizeram com que eu me perdesse do grupo. Já estava uns bons 3000 anos-luz, mas sem comunicação, não havia um destino certo para mim. Resolvi voltar e esperar.

Quando a comunicação voltou, recebi a notícia de que o Bar está, com sucesso, voando no sistema e oferecendo um porto seguro (além de refeições!) para todo bravo explorador que conseguiu achar seu caminho até o fim da galáxia.

Eu nunca deixei uma expedição pelo meio e não será agora que isso irá acontecer. Estou a caminho do Bar e irei completar mais uma jornada! E como nas outras duas expedições (DW2 e PR) eu usei a Beluga (Aglaia) e Dolphin (Amphitrite) respectivamente, agora estarei usando a Orca (Eurybia).

O primeiro ponto da expedição é no sistema Col 285 Sector VU-M c8-1, lar do gigante gasoso que a comunidade chama de Radioactive Green. É um daqueles raros planetas que possui uma forte coloração verde, quase "radioativa". Ninguém sabe porque, mas acredita-se que seja por causa das pequenas vidas microscópica baseada em amônia que dão essa coloração bioluminescente.

Segundo checkpoint, uma das estrelas mais famosas, maiores e simplesmente bonita: VY Canis Majoris! Não é exagero falar em "uma das maiores", afinal, VY Canis Majoris É a maior estrela conhecida! Um total de Massas Solares: 17,0000 massas solares e um raio solar de 1.419,9999!

Terceiro checkpoint foi Phrio Phoea HL-S c6-6, um sistema onde a expedição minerou Tritium para o Bar. O quarto checkpoint é um tanto especial: novamente, um gigante gasoso com a peculiar cor verde radioativa. Mas esse sistema é dificil de alcançar! Uma nave com um bom alcance de salto e uso de boost pelas estrelas de nêutrons são requisitos básicos para alcançar este sistema: Eafoff LN-Q d6-0 - The Eafoff Anomoly.

Sem querer correr riscos em se tratando de combustível, visto que a saída daqui "de cima" é por estrela de nêutrons, decidi abastecer e reparar (não faço ideia de onde eu arranhei a Eurybia!) em um FC que estava estacionado no sistema. Ele faz parte da DSSA (Deep Space Support Array), um sistema que espalhou (e ainda espalha) diversos FCs para que sirvam como um refúgio para exploradores poderem descansar e resumir suas jornadas depois. Este FC é o DSSA Pegasus, um bonito FC azul classe Nautilus

A descida será lenta, poucas estrelas por aqui. Próximo destino é NGC 2467, a nebulosa da Crânio e da Caveira (sinceramente, não parece nem um crânio e muito menos uma caveira). Será um dos últimos pontos "seguros" antes de entrar no braço exterior da galáxia.

Já faz algum tempo desde do meu último registro aqui, mas não estive parado. De fato, estive viajando por todos os lugares.

Já estive, por várias vezes e novamente, na Bubble Nebula, voltei para Norma Expanse e mais recentemente, estive minerando (e muito!) para poder ter os fundos o suficiente para comprar o tão aguardado Fleet Carrier. Abaixo, segue um pequeno compilado de lugares interessantes que visitei desde que retornei da expedição Perseus.

Hive Nebula:

Simplesmente um dos locais mais impressionantes em toda a galáxia. Essa nebulosa planetária possui uma estrela Wolf-Rayet, tipo C, com uma luminosidade incrível. A coloração roxa combina muito bem com o fundo aqua-esverdeado.

Há vários planetas e gigantes gasosos. Todos eles oferecem vistas incríveis e voar pelos anéis é uma experiência única.

Em um lugar tão bonito assim, é lógico que eu viria com a Adastrea. Nada melhor do que juntar o lugar mais bonito com a nave mais bonita, não é mesmo?

Este lugar exala paz e serenidade

*entrada com uma semana de atraso

Enfim, Beagle Point e Semotus Beacon. Que jornada...

65 mil anos-luz distante do Sol. Este lugar é realmente incrível. Após entrar no Abismo, decidi ir direto ao ponto final. "Direto", já que passei por alguns outros pontos famosos durante o percurso. Deveria ter me preparado melhor. Há uma rota até Semotus em que as injeções no FSD são essenciais. Mas, teimoso do jeito que eu sou, resolvi enfrentar a rota com apenas 15 injeções disponíveis. Resultado: deu pra ir e voltar, porém, sobraram apenas 2 injeções!

Muito feliz de estar aqui mais uma vez. A primeira foi com a Beluga e agora, novamente, com outro navio da Saud Kruger. Dizem que isso se chama "destino".

Bom, agora é fazer todo o caminho de volta. Passarei por Sagittarius A* e Colonia. Depois é docar novamente em casa e pensar no próximo projeto. Fiquei curioso com essas anomalias e Nuvens de Lagrange, mas também há o projeto de mapear a Nebulosa da Bolha. A conferir. No mais, missão cumprida!

"Casa... é isto que é a Via Láctea: a nossa casa"

É... Em meio a tantas noticias que surgiram lááá trás na Bolha e em meio as mais diversas pesquisas que andei fazendo sobre nuvens de Lagrange e anomalias, decidi ir o mais rápido possível para o fim desta expedição. Obviamente, indo tão rápido explora-se pouco, o que é o contrário de uma expedição. Em minha defesa, aqui por estas partes não há muito o que procurar. Nebulas são raras e parece ser quase impossível de achar uma atividade biológica que não seja anêmonas. Muito provavelmente atingirei Semotus Beacon & Salomé's Reach ainda hoje.

Door to Heaven:

Em Throne Of Marduk não achei o sistema tão interessante assim. Então aproveitei o tempo para explorar TODA A NEBULA de Winds of Enlil. Já estive aqui antes durante a expedição Distant Worlds 2 e fui por aqui, numa estrela class 'O', que tive minha entrada no Codex, descobrindo as anêmonas Puniceum.

Dante's Inferno foi a última parada em espaço "seguro", mesmo tratando-se de um sistema com um buraco negro de quse 7.4x massas solares. A partir daqui, comecei a cruzar os braços da galáxia, Mare Desperationis. As estrelas estão tão esparsas que há de se ter um cuidado muito grande para não ficar preso em poder saltar ou sem combustível. Ainda assim, obtive certo sucesso em achar sistemas interessantes.

Uma rápida passada em Hypatia’s Lighthouse:

A partir daqui, comecei minha jornada pelo Abismo. A quantidade de naves que ficaram perdidas para sempre por aqui é assustadora. Seja porque ficaram presos em um sistema sem poder saltar ou porque ficaram sem combustível. É, de certo forma, inquietante navegar por esta região. Quando eu olho para "frente", não há estrelas. Não há uma galáxia, não há gás ou poeira. Tudo o que tem na frente é absolutamente nada! Ainda tem os casos daqueles que alcançaram Beagle Point, mas já estavam se afogando nas loucuras de suas mentes e decidiram se auto-destruir. Esse lugar tem uma aura sinistra...

Penúltima parada, Thomaski Point Memorial. Nomeada em memória ao Comandante Thomaski, um veterano da Expedição Galactic Nebula, Setembro de 3302. CMDR Thomaski tinha como objetivo alcançar Beagle Point e após diversas tentativas, em 3 de Junho de 3303, numa época em que os motores tinham alcance limitado, ele alcançou o sistema, com apenas 9% do casco sobrando.

Em sua jornada de volta à Colonia, infelizmente CMDR Thomaski veio a falacer. Sua nave ficou em Slaiyooe OX-L d7-0, no limite dos braços de Scutum-Centaurus, após navegar com sucesso pelo Abismo.

Em Setembro do mesmo ano, a Universal Cartographics colocou um pequeno Ponto de Interesse escaneável em Slaiyooe, homenageando o comandante que agora está nas estrelas. No final do mesmo mês, uma expedição foi feita para Beagle Point, organizado por pessoas que também queriam prestar suas homenagens. A expedição começou extamente em Slaiyooe. 07 CMDR THOMASKI!

E, por fim, o último checkpoint da expedição. Grand Rings, um lugar realmente espetacular. O 3º gigante de gás possui uma lua que tem uma órbita extremamente perto dos anéis. É possível ver os anéis em movimento! Simplesmente espetacular:

E agora... agora vem a parte mais dificil. Em qualquer lugar da galáxia, tentar navegar pelas bordas requer muito cuidado. Já estou no Abismo e Beagle Point está a apenas 4 mil anos=luz distante. Mal consigo plotar uma rota direta. Já estive lá antes com a Beluga e farei o mesmo com a Dolphin. Avante!

Corsair's Treasure e estes planetas binários a apenas 15 segundos-luz da estrela principal foram as coisas mais interessantes que descobri.

Agora estou "patrulhando" estrelas do tipo B para completar o meu Codex de anêmonas. Por enquanto, tive muita sorte!

Depois de taaaaantoooo tempo e tantoooooos planetas e estrelas escaneados, finalmente eu consegui chegar no Braço de Perseu. O WP6 é um sistema interessante, mas não muito para prender minha atenção.

Fiquei interessado em explorar um setor restrito aqui por perto: Hyponia. Infelizmente (?) não descobri muita coisa. Também não tive muita paciência, já que é muito tedioso navegar por aqui.

Fui então para Mene Tekel, um sistema espetacular onde 3 estrelas de neutrôns estão em uma órbita extramamente perto! Daqui, irei visitar duas pequenas nebulosas planetárias e seguir até o WP8 - Door to Heaven

TÉDIO. É o que resume as últimas horas.

Foi um tédio ter que voltar para buscar Amphitrite. Foi um tédio pior ainda para sair de Bedaho até finalmente esta abaixo de 12 mil anos-luz do WP6. Culpa minha, de certa forma. Eu escaneia absolutamente TODOS OS SISTEMAS até marcar 20 mil anos-luz. Estimo que tenho aqui mais de 400 milhões em data.

Mas fazer isso consome muito tempo e eu sinto que não estou explorando direito. Já tenho meus créditos (apesar de não serem suficientes prum talvez futuro Fleet Carrier), o que eu preciso é explorar! Estou perto de WP6, acho que em mais ou menos 2 horas estarei lá.

Fico feliz de ter retornado à Dolphin. Ela está modificada de um jeito que o alcance é satisfatório, com um tanque extra de 2C, além de que não há um sobreaquecimento enquanto o FSD inicia perto das estrelas. Gosto da DBX, sempre gostei. Mas não posso negar: ir novamente até Beagle Point em uma nave da Saud Kruger é o destino!

Este planeta... são mais de 8Gs!

Tive muito sucesso com estes tipos de descobertas na região de Vulcan Gate. Praticamente tudo que havia no Codex eu consegui achar por conta própria. Todas as anémonas, quase todas as atividades geológicas (esses gêiseres de água são raríssimos!) e 3 cores geológicas, que eu ainda não sei exatamente se é a cor natural da estrela ou se realmente elas são assim.

Visto que eu devo retornar o mais rápido possível, não irei mas parar e observar os sistemas. São 254 pulos, a maioria via nêutron, até eu ficar 8 mil anos-luz do Sol. Antheia fará mais descobertas, sem dúvidas. Mas não agora...

De qualquer forma, fica aqui as últimas imagens que consegui capturar com esta nave. Antheia me levou até a Nebulosa de Vidro. Isso foi fantástico! O alcance grande grande desta nave possibilitou que eu entrasse dentro da nebulosa. Sem dúvidas, não há como navegar por aqui com um alcance menor que 60 anos-luz.

É, de certa forma, perigoso qualquer pulo por esta região. As estrelas estão muito separadas. Os caminhos são praticamente únicos. Atravessar a nebula é impossível com métodos convencionais. Deve-se usar injeções no FSD.

Ela é escura, é pouco visitada por outros exploradores, mas confesso que, estando tão abaixo do plano galático, ela é bonita e interessante!

Enquanto eu descia para cá, achei esta lua perto de uma estrela de nêutrons. Nunca vi tanta irregularidade assim!